Bem, vamos ao fim o ao começo, que levou a tal garotinha...
Em menos de um mês ela já discutia com a professora sobre a falta do n na palavra muito. Como a professora não sabia explicar o fenômeno da nazalidade sem o n e sem o til, suponho que ela achou melhor respeitar o espaço da garotinha para que esta não fizesse mais perguntas difíceis e ficasse teimando em querer explicações sobre fenômenos linguísticos , que ela, professora, não estava nem um pouco interessada em entender, muito menos em explicar.
A garotinha, descobriu logo não serem os professores "deuses detentores de todo o conhecimento", e que se quisesse saciar sua ância em saber das coisas, o melhor seria não se ater sua busca apenas ao espaço escolar. Teria de "ler" tudo; livros, pessoas, ações, acontecimentos, o mundo... "Estudar" , inclusive os professores.
E é isso que ela faz até hoje. Virou professora sim. Pois é uma eterna "curiosa estudante" do mundo. E convenhamos que não há melhor profissão para um estudante convicto do que ser professor. ;)
A primeira lição que ela tem por hábito dar às suas turmas é que ela não vai poder ensinar tudo, que eles (seus alunos), devem ser "curiosos", buscar fora da aula outros conhecimentos, e trazerem as novidades, pois ela também ainda tem muito a aprender.
É claro que ela encontrou professores maravilhosos pelo caminho. Ela me disse que os melhores são os apaixonados pela Disciplina que "ensinam". Qualquer hora peço que ela me fale mais sobre estes, e venho dividir com vocês.
Aquela primeira professora influenciou a garotinha sim, mostrou como um professor NÃO deveria ser.
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