Textos, dicas, poesia... e o que mais me der vontade escrever ou reproduzir.Espaço sem compromisso algum com a coerência da dita normalidade...
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
A influência do professor na vida de uma pessoa...
Não só o professor, todos nós deveríamos ter cuidado com as palavras ásperas, com as críticas desnecessárias, pois não sabemos o efeito que temos sobre o outro, não sabemos que tipo de marcas podemos deixar com nossas palavras e com nossos atos.
Primeiro dia na escola.
Uma menina muito tímida por temperamento e pelas circunstâncias de sua pequena vivência (tinha 8 anos), foi mandada a uma escola pela primeira vez. Já estava "velha", mas até então ninguém havia providenciado que ela tivesse contato com a dita educação formal. Muito bem, as providencias foram tomadas, cadernos comprados e "jogaram" a menininha na 2ª série porque ela já conseguia ler e escrever algumas palavrinhas (aprendera por conta própria). Como já estava "alfabetizada" e havia passado da idade, não poderia frequentar a 1ª série.
Lá foi a garotinha, coração na boca, excitação total, pulsação a mil. Sempre fora "louca" por livros e por letras. Mesmo quando ainda nem sabia ler, conseguia alguns livrinhos infantis, não se sabe como, e ficava andando atrás dos adultos pedindo que lessem para ela. A escola era um sonho prestes a se realizar. Ela estava se sentindo às postas do paraíso.
Assim ela ia andando em direção ao colégio... entrou e... Êpa! O paraíso começou a se desfazer. O pátio era enorme, tocou um sinal e a menina não tinha a menor idéia do que fazer. As crianças em volta começaram a marchar como formiguinhas, todas indo para algum lugar definido. Derrepente formaram-se filas, tão certinhas, por tamanho, e a menina ali, estatelada, sem saber o que fazer ou qual era seu lugar naquela encenação toda. As aulas já haviam começado há duas semanas, todos já estavam à vontade em seus papeis, já sabiam a marcação do palco, menos ela.
Além de ela estar atrasada na idade, ela estava atrasada no bimestre também.
A euforia e excitação que ela trouxera na pastinha e na merendeira ao sair de casa, começava a se transformar em pânico: Para onde vou, com quem falo, o que faço????
Aos poucos as crianças em fila foram marchando, sumindo, até o pátio ficar completamente vazio, vazio e imenso para aquela garotinha parada lá sozinha. Neste momento o pânico já era sentimento dominante. A menininha estava petrificada, como uma minúscula estátua naquele amplo espaço onde ela não conseguia dar sequer um passo.Chegou uma moça não muito gentil à princípio, perguntando:
- O que você ainda está fazendo aí? Vá para a sala!
A menina, com o restinho de vivacidade que ainda lhe sobrava, tirou um papelzinho do bolso da camisa e deu a moça. Ali tinha o nome da professora.
A menina explicou que era seu primeiro dia no colégio. A moça se tornou mais amistosa, pegou a criança pela mão e a levou a sala, onde toda a turma já estava devidamente acomodada. Apresentou a crinça à professora.
Neste momento a menina já inha as mãozinhas molhadas de suor, estava em um estado mixto de cansaço pelo susto passado no pátio e o alívio de finalmente ter achado seu lugar, de poder sentar e descobrir o que era estudar.
Neste momento se dá a ação da professora, a ação que marcaria a menina e sua tragetória escolar, e quem sabe sua tragetória na vida.
A menina já se encontrava sentada, segura atrás de sua mesinha, quando a professora a chamou para ir à frente. Nâo preciso falar que isso fez a adrenalina ser novamente despejada na corrente sanguinea da garotinha já exauta pela forma como chegara até ali. Mas ela era valente! Levantou-se, pegou seu caderninho e lápis, como ordenara a professora e foi à mesa da mestra.
A professora, com ar de poucos amigos mandou ela abrir o caderno e se preparar para escrever a lista de material que iria ditar. Lembrem-se, meus amigos, a garotinha nunca tinha ido à escola, era tímida e sabia ler mal e parcamete, tendo aprendido nem se sabe como. E sabemos que ler é mais fácil do que escrever...
Eis a lista que a professora ditou:
1 lápis
1 borracha
1 rega (régua), - A menina não sabia escrever régua
1 caixa de lápis de cor
2 cadernos deitados
1 estojo
Ao terminar de ditar, a professora pegou a lista e simplesmente, alto e em bom tom , perguntou a menina quem foi que disse que ela poderia frenquentar a segunda série, pois ela não sabia sequer escrever régua, que era absurdo ela estar ali naquela turma. E a turma... imagine, as crianças riam da menina às gargalhadas, debochavam com o apoio e incentivo da professora. A essa altura a menina já nem ouvia mais com clareza o que a professora falava. Só desejava sumir daquele lugar.
Assim foi o primeiro dia de aula, o primeiro contato dessa criança com o tão sonhado "mundo da leitura e do saber".
Pergunto a vocês, qual terá sido a influência dessa professora na vida dessa criança? Alguém se arrisca a dar uma opinião?
Abs
Raquel
sábado, 27 de dezembro de 2008
Ilusões da Vida - Francisco Otaviano.
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem - não foi homem,
Só passou pela vida - não viveu.
Esse post é uma complementação, ou um desencadeamento do Carpie Die .
Os comentários levaram à digressões, que trouxeram a lembrança deste poema e, com a colaboração do Alceu - Guizo Vermelho , eis aqui o poema com as palavras originais.
Obrigada , Alceu. Agora não esqueço mais.
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sábado, 20 de dezembro de 2008
Catáfora - pronome catafórico.
"Quero-te como nunca quis ninguém, porque você, Paula, é o amor da minha vida."
o pronome TE (termo catafórico), está se referindo a Paula (termo referencial) e vem antes de se especificar a Paula, por isso podemos classificá-lo como um pronome catafórico.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Coletânea de expressões em Língua Portuguesa.
Estava eu a passear pela Blogosfera, quando deparei-me com este post em um Blog.
Vale dar uma olhada!
Vá lá e confira mais de 100 expressões da nossa "Última flor do Lácio, inculta e bela..." http://km-stressnet.blogspot.com/2007/04/expresses-da-lngua-portuguesa-dos.html
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Carpe Die
Colha o dia como se fosse uma fruta madura, pois se deixar para amanhã a fruta já terá passado do ponto, estará podre; e se tentar colher antes, ainda estará verde.
Portanto "colha o dia" , aproveite o dia hoje, pois é o momento ideal, não dá para antecipar ou prorrogar o que deve ser aproveitado hoje.
Carpe Diem é uma frase em Latim do poeta Horácio, e é traduzida para: "colha o dia ou aproveite o momento."
É também utilizado como uma expressão para aconselhar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.
Curiosidades
- Carpe diem quam minimum credula postero
(colha o dia, confia o mínimo no amanhã)
- O professor, personagem de Robin Williams no filme "A Sociedade dos Poetas Mortos", utiliza-a assim: "Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? - Carpe - ouve? - Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas."
- A banda Metallica, no seu lançamento de 1997, "Reload", apresentou uma música "Carpe Diem Baby", que encoraja o ouvinte a "espremer e chupar o dia" (come squeeze and suck the day / Come Carpe Diem Baby).
- A banda Dream Theater, em seu EP A Change of Seasons, presta uma homenagem à filosofia do Carpe Diem com sua música-título do disco, de 23:06 minutos, incluindo na letra trechos de falas do filme Sociedade dos Poetas Mortos.
Resumindo, o "espírito" da frase pode ser entendido como aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam ou ainda "aproveitar a vida sem pensar no futuro".
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sábado, 13 de dezembro de 2008
Paulo Freire
"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformamo mundo".
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda."
(Paulo Freire)
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
O que decide o destino de um homem?
" O que faz do homem um homem?
São suas origens, o modo como ele começa a vida? Não! Eu acho que o que faz um homem sãos suas escolhas. não o modo como ele começa as coisas, mas o modo como ele decide terminá-las" (desconheço a autoria)
Amar, o que é?
Porque amamos? Vários livros já foram escritos, várias teses já foram formuladas, mas quem sabe realmente o que nos faz amar alguém? Se há tanta arte, tantos romances foram escritos em torno do amor, tanta poesia feita, tantos quadros pintandos, esculturas, músicas... Será o amor, talvez, a base do Universo?
Alguém se habilita a dizer o que provoca o amor?