quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Texto para trabalhar em sala de aula: Filosofia, Interpretação, Análise do discurso, Sociologia, Ética, etc.

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Confiram novo post no Blog Moda Mercatto: Jeitinhos emergenciais
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OS QUE FAZEM A DIFERENÇA!

Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar,educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”. Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.”Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nós professores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas,infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.

Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”, e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa a classificará, de fato, num ou noutro grupo.
Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.

Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.

(desconheço a autoria)

Tipologia textual - Características gerais dos textos: narrativo, descritivo, argumentativo e injuntivo.

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Confiram dicas de beleza e variedades femininas em: Jeitinhos emergenciais
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Um discurso pode ser composto por quatro tipos de texto: narrativo, descritivo, argumentativo e injuntivo.

Narração: relata uma sequência de fatos, ações e acontecimentos, conta uma história.

Descrição: relata formas e aspectos, mostra fotograficamente, fazendo uso das palavras.

Dissertação: relata opiniões e idéias por meio de argumentos e explanações.

Injuntivo: instrui. São exemplos de textos injuntivos as receitas e manuais de instruções.

O tipos de textos podem se misturar, por exemplo, um romance é um texto narrativo com vários trechos descritivos.

Consulte também os posts já publicados aqui:
Pessoas do discurso
Texto Descritivo

Abs
Raquel

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ler devia ser proibido.

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Confiram dicas de beleza e variedades femininas em: Tendências primavera/verão.
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“A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Dom Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verosimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incómodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores e alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna colectivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.”

GRAMMON, Guiomar de. In: PRADO, J. & CONDINI, P. (orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp. 71-3.


domingo, 21 de setembro de 2008

Usos da virgula.

Recebido por e-mail e compartilhando com vocês.

Bjokas
Raquel.

Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira deImprensa).

1. Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

2. Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4
2,34

3. Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

4. Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

5. E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

6. Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

7. A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUAPROCURA.

- Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.- Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.=


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Pegadinha matemática, usando a vírgula.

Quanto é a metade de dois mais dois ?

- metade de dois = um

um + dois = três!

Será mesmo?

Quanto é a metade de dois mais dois ?

•a metade de dois mais dois:
2+2/2 = 4/2 = 2

Se tivesse uma vírgula: - a metade de dois, mais dois:
2/2 + 2 = 1 + 2 = 3

CUIDADO com a vírgula, pois ela pode fazer toda a diferença!

No enunciado "a metade de dois mais dois", sem a vírgula, a resposta certa é 2!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pronomes - Pessoas do discurso.

Discurso é qualquer emissão de idéias, seja ela escrita ou falada, formal ou cotidiana.

Primeira pessoa – quem fala, representada no discurso pelos pronomes: eu – nós.

Segunda pessoa – com quem se fala – representada no discurso pelos pronomes: tu/você, vós/vocês

Terceira pessoa - do que ou de quem se fala – representada no discurso pelos pronomes ele,
ela, eles, elas.

Sugestão de exercíos:

1 - Marque o que se pede.

· Gosto de ser tratado com gentileza e educação, por isso costumo respeitar as pessoas, assim também serei respeitado e bem tratado.

a) Lendo o texto acima, podemos dizer que, quem fala é a:
( ) primeira pessoa do discurso
( ) segunda pessoa do discurso
( ) terceira pessoa do discurso

·As crianças jogam bola após as aulas.

b) Na oração acima, podemos dizer que, de quem se fala é a:
( ) primeira pessoa do discurso
( ) segunda pessoa do discurso
( ) terceira pessoa do discurso

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domingo, 7 de setembro de 2008

Classe de palavras - Morfologia - Gramática

As palavras em Língua Portuguesa são classificadas de acordo com o papel que exercem dentro da frase.

São dez as classes de palavras em português, e cada uma delas tem função específica na frase.

- Substantivo - palavra variável, que designa ou dá nome a todos os seres existentes - pessoas, objetos, animais, lugares, sentimentos, etc.

- Adjetivos - palavra variável que atribui características aos substantivos.

- Artigo - palavra variável que sempre precede o substantivo, tendo inclusive o poder de, colocada antes de uma palavra de qualquer classe, tranformá-la em substantivo.

- Verbo - palavra variável que informa ação, estado, fato ou fenômeno.

- Advérbio - palavra que, realacionada ao verbo, ao adjetivo ou mesmo a outro advérbio, modifica as circunstâncias de modo, tempo, instrumento, origem, intensidade, lugar, etc.

- Pronome - palavra variável que se refere ao substantivo ou o substitui. Ver: Pessoas do discurso

- Numeral - palavra que indica a idéia de número, quantidade.

- Conjunção - palavra invariável que serve de elo entre as frases e orações.

- Preposição - palavra invariável que faz a ligação de termos, estabelecendo depêndencia entre eles. Exemplo: Pista de corrida.

- Interjeição - palavra ou expressão que exterioriza emoção ou sentimento.

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Sugestões de exercícios com classes de palavras.


1- As conjunções são utilizadas para ligar as orações e estabelecer relação entre elas. Marque um (X) na lista onde todas as palavras que são conjunções.

a)( ) abacaxi, criança, sorriso, caminhos.
b)( ) difícil, trabalhoso, gentil, bonita.
c)( ) ele, nós, você, tu.
d)( ) porque, mas, quando, e.

2 - Qual a classe gramatical da palavra destacada na frase abaixo?

A pessoa se casa planejando ser feliz.
a)( ) artigo
b)( ) adjetivo
c)( ) verbo
d)( ) substantivo

3 – Marque a classe gramatical a que pertence a palavra destacada na frase abaixo.

Eles compraram uma bela casa aqui no bairro.
a)( ) artigo
b)( ) adjetivo
c)( ) verbo
d)( ) substantivo

Respostas: 1 - d), 2 - c) , 3 - d)

4 – Complete com o que se pede:

a) Vou comprar ____ carro novo. (artigos indefinido no singular)

b) Vou comprar ____ carro novo. (artigo definido no singular)

c) Buscarei _____ frutas para fazer vitamina. (artigo indefinido no plural)

d) Vi quando ____ pessoa passou por aqui e ela estava feliz. (artigo definido no singular)

e) Comprarei ____ fruta para dar à criança. (artigo definido no singular)

Resposta: a) um, b) 0 , c) umas, d) a, e) a

5 - Carlos Henrique é um menino esperto, estuda muito e quando não entende alguma coisa, pergunta e procura formas de conseguir aprender. Ele não faz questão de ser o primeiro da turma, mas sabe que para ter uma vida melhor, precisa se esforçar.


a) Escreva o substantivo que está sendo substituído pelo pronome ele. ____________________

b) Retire do texto um numeral. ________________________

c) Ache o adjetivo e escreva aqui:____________________

Respostas : a) Carlos Henrique, b) primeiro, c) esperto, melhor.

O um e o uma não são numerais , são artigos indefinidos. Esse exercício também pode servir de exemplo para explicar às crianças como distinguir entre artigos indefinidos e numerais.

O sonho encheu a noite/Extravasou pro meu dia/Encheu minha vida/E é dele que eu vou viver/Porque sonho não morre. Adélia Prado
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